USO DE IMPLANTES ESTREITOS E EXTRA ESTREITOS PARA RETER SOBREDENTADURAS MANDIBULARES: UM ESTUDO DE BOCA DIVIDIDA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47820/jht.v2i1.28

Palavras-chave:

prótese implantossuportada, carga imediata, implantes estreitos, overdenture

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade primária e secundária, e as taxas de sucesso de implantes estreitos e extra-estreitos como retentores de overdentures mandibulares. Doze pacientes com a mandíbula totalmente edêntula participaram deste ensaio clínico randomizado controlado de boca dividida. Um implante estreito (G1: 3.5 mm) e um extra-estreito (G2: 2.9 mm) foram instalados em cada paciente. Dados sobre o uso de anestésicos, tamanho da incisão, número de brocas usadas e duração da cirurgia foram obtidos. Um questionário de escala visual analógica de satisfação foi respondido pelo cirurgião para avaliar a satisfação do clínico com relação às características do procedimento cirúrgico. O ISQ foi medido imediatamente após a instalação dos implantes (T0) e após quatro meses (T4). As taxas de sucesso dos implantes durante o período de osseointegração foram registradas. Em relação às características da técnica cirúrgica, houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos quanto ao comprimento da incisão - significativamente menor no grupo G2 - e torque de inserção - significativamente maior no grupo G1 (P-value = 0.025 e 0.005, respectivamente). Não houve diferença estatisticamente significativa para os valores de ISQ entre T0 e T4 dentro do mesmo grupo (G1, p=0.510 e G2, p=0.116). A taxa de sucesso dos implantes foi de 100% para ambos os grupos. Portanto, implantes estreitos e extra-estreitos apresentaram boa estabilidade primária e secundária, bem como taxas de sucesso de implantes a curto prazo, sem diferenças estatisticamente significativas entre eles, e assim parecem ser alternativas adequadas para reterem overdentures mandibulares em carga imediata.

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Biografia do Autor

Sidney Sato Oku

Aluno na Faculdade ILAPEO, Departamento de Implantodontia, Curitiba, PR, Brasil

Mestre em Odontologia com área de concentração em Implantodontia, Faculdade ILAPEO, Curitiba, PR, Brasil

Elisa Mattias Sartori

Professora na Faculdade ILAPEO, Departamento de Implantodontia

Doutora em Odontologia com átrea de concentração em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, UNESP Araçatuba, SP, Brasil

Francine Baldin Able

Professora na Faculdade Sete Lagoas, FACSETE, Belo Horizonte, MG, Brasil

Doutora em Odontologia com área de concentração em Clínica Integrada, UEPG, Ponta Grossa, PR, Brasil

Fabiano Marcelo Nava

Aluno na Faculdade ILAPEO, Departamento de Implantodontia, Curitiba, PR, Brasil

Mestre em Odontologia com área de concentração em Implantodontia, Faculdade ILAPEO, Curitiba, PR, Brasil

Guilherme José Pimentel Lopes Oliveira

Professor Associado, Departamento de Periodontia e Implantodontia, Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Uberlândia, MG, Brasil

Doutor em Odontologia com área de concentração em Diagnóstico e Cirurgia, UNESP Araraquara, SP, Brasil

Ivete Aparecida de Mattias Sartori

Professora na Faculdade ILAPEO, Departamento de Implantodontia, Curitiba, PR, Brazil

Doutora em Reabilitação Oral, USP Ribeirão Preto, SP, Brasil

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Publicado

2023-01-25

Como Citar

Oku, S. S., Mattias Sartori, E., Baldin Able, F., Nava, F. M., Pimentel Lopes Oliveira, G. J., & Mattias Sartori, I. A. de. (2023). USO DE IMPLANTES ESTREITOS E EXTRA ESTREITOS PARA RETER SOBREDENTADURAS MANDIBULARES: UM ESTUDO DE BOCA DIVIDIDA. Revista Saúde E Tecnologia (JHT), 2(1), e2128. https://doi.org/10.47820/jht.v2i1.28